Friday, February 18, 2005
A Sociedade da Manipulação
The Silent Weapons Program
www.realidadeoculta.com/silenciosas.html
"Naturalmente,as pessoas normais não querem a guerra mas,apesar de tudo,são os dirigentes de cada país que determinam a política,e é sempre simples arrastar o povo,quer se trate de uma democracia,de uma ditadura fascista,de um regime parlamentar,ou de uma ditadura comunista.Proteste ou não,o povo pode sempre ser levado a aceitar a vontade dos seus dirigentes.Basta dizer às pessoas que estão a ser atacadas e denunciar os pacifistas,pela sua falta de patriotismo e por colocarem o país em perigo.Funciona em qualquer país".
(Hermann Goering,Marechal do Exército Nazi,no seu julgamento em Nuremberga,após a Segunda Guerra Mundial)
O Mundo de OZ
www.apfn.org/apfn/oz.htm
Todos nós,desde a mais tenra infância,somos manipulados e aprendemos a manipular.Manipulam-nos os pais,para que sejamos limpos,para não partirmos os objectos que nos rodeiam;mais tarde pelos professores,para nos ensinarem o alfabeto,a tabuada de multiplicar e outras coisas cuja utilidade não percebemos(a não ser que seja apenas criar autómatos desumanizados de produção industrial).A fronteira entre educação e condicionamento é muitas vezes pouco clara,mas não há duvida de que esse período nos condiciona no sentido do respeito pela autoridade,condicionamento cujos vestígios,muitas vezes nefastos,iremos conservar durante toda a vida.
A própria criança desde muito cedo,aprende,por sua vez,a manipular os pais,através de um jogo de sorrisos e de gritos,e depois através de comportamentos mais complexos,de grandes e pequenas mentiras.
Somos igualmente manipulados pela sociedade,de modo a integrarmo-nos e a não perturbarmos mutio a sua organização.A sociedade exerce sobre nós uma poderosa pressão de conformismo,em detrimento da nossa individualidade;é preciso termos consciência disso,porque ela,a sociedade,não tem «consciência» no sentido do individuo que,enquanto tal,sabe pensar,amar,sentir alegria e ódio.Um ser que só obedeça aos imperativos da sociedade transforma-se num autómato.
Posteriormente,tornamo-nos alvo da propaganda que visa obter o apoio popular à ideologia e às decisões dos governantes e dos que o querem ser,assim como da publicidade cujo objectivo é levar-nos comprar esta ou aquela coisa em vez de outra.
O sentido da palavra manipulação,como nós a usamos,só muito remotamente tem relação com a origem latina da palavra,manus,que implica o uso da mão,como numa manipulação das vértebras ou noutra manipulação manual.É,sim,uma manobra destinada a modificar o comportamento de outrem,geralmente com a finalidade de servir os objectivos dos manipuladores.A palavra,com esse sentido,teria aparecido no latim medieval.Encontra-se num texto do século XII:diz-se na Legenda de São Genulfo que um marido lhe levou a esposa cega e que São Genulfo lhe restituiu a vista.O autor serve-se da palavra «manipular» para indicar que a cega foi levada pela mão,como se(já então)quisessem tranquilizar-nos,sugerindo-nos que,merçê da manipulação,todos nós podemos ver claro.
O referido sentido desse vocábulo está institucionalizado.Para o Petit Larousse,é uma «manobra destinada a enganar» e o Petit Robert,dá-lhe sentido figurativo e pejurativo,dando-lhe o sentio de «tripotage(falcatrua);manipulação eleitoral.»
Manipulação de Massas
Nos gulags estalinianos,como nos campos hitlerianos,os prisioneiros,votavam no carrasco.Ninguém está livre de dar o seu consentimento à violência psicológica que constitui a tomada do poder,no começo insidiosa e depois brutal,do poder totalitário.É um facto que as diversas «democracias» têm os seus defeitos,as suas aberrações,os seus crimes;são--teoria dito Churchil--«as piores formas de governo...mas não se descobriram outras melhores.»
Haverá maneira de nos precavermos contra o fascismo sob os seus vários disfarces?
O psicólogo Wilhelm Reich,cuja obra «A psicologia de massas do fascismo» foi uma das primeiras a ser apreendida por Hitler,escreveu:
«O louco fascista não pode ser neutralizado,se só for procurado,consoante as circunstâncias políticas do momento,entre alemães e entre os italianos,desdenhando dos americanos e dos chineses;não pode ser neutralizado se não o perseguirmos dentro de nós próprios,se não nos familiarizarmos com as instituições sociais que todos os dias o estão a chocar.
O fascismo pode ser esmagado se for situado objectiva e praticamente,com um bom conhecimento dos processos da vida.Em matéria de manobra política,actos diplomáticos e espectáculo,não há quem o iguale.Mas não consegue dar resposta aos problemas práticos da vida,porque vê tudo no espelho da ideologia ou na forma do uniforme nacional.»
Quando uma personagem fascista,seja qual for a sua cor,arenga sobre a «honra da nação»(em vez de falar da honra do homem)ou na «salvação da familia sagrada e da raça»(em vez da laboriosa comunidade humana),quando ele enche a boca de slogans,pergunte-se-lhe,serena e simplesmente,em público:
«Que faz voçê no plano prático para alimentar as nações,sem assassinar outras nações?Que faz,enquanto médico,para combater as doenças,enquanto educador para intensificar a alegria de viver das crianças,enquanto economista para aliviar a pobreza,enquanto trabalhador social para aliviar a fadiga das mães que têm muitos filhos,enquanto arquitecto para melhorar as condições higiénicas das habitações?Chega de palavreado!Dê-nos respostas claras e concretas ou então cale-se.»
Não estamos livres de perigo,os homens num estado de histeria colectiva ou psicose colectiva,em estado de êxtase ou de excitação controlada,são capazes de actos de que os indíviduos só por si não são capazes.A história do mundo--mesmo a história recente--abunda em exemplos:linchagens,pilhagens e destruições maciças e massacres em larga escala.
Poucas são as pessoas que então pensam que são fracas,que não sabem julgar,que são sensatas,que são susceptíveis de se deixarem arrastar pela multidão para « fora de si mesmas».Enganam-se.As crises económicas,o desemprego,o medo larvar de que «tudo está cada vez pior»,a usura do espirito crítico pelo bombardeamento com mensagens de toda a espécie,pode preparar o terreno para manipulações inicialmente discretas,que introduzem alguns slogans directivos,alguns símbolos gráficos(que grande reforço para o poder não trouxe a cruz gamada...)seguindo-se a denúncia de grupos culpados ou inferiores(judeus,magrebinos,«estrangeiros» de toda a espécie)que preparam a pacificação dos «amotinados e mutantes»,cuja presença numa sociedade é garante de liberdade.
Um dos aspectos mais cruciais das manipulação des multidões é a coesão destas.A multidão deve ser tão unida que não possa conceber-se a constituição de pequenos grupos isolados.Se um participante pudesse subir à tribuna haveria perigo de cisão.Renegados,hereges,dissidentes,traidores,sectários provocaram assim entre as multidões as mais terríveis reacções de defesa.Nenhum manipulador de multidões pode tolerá-los,porque todos os movimentos de massa têm esse ponto em comum:necessitam(qualquer que seja o seu objectivo)de uniformidade.Para eles,a igualdade ideal é a identidade de pensamento de todos.Àparte a hipnose,não existe forma de acção directiva que tanto aniquile a crítica,a possibilidade de escolher,de optar por posições diferentes e até opostas como a histeria colectiva.Sob a sua influência,nada pode ser manifestado a não o que o manipulador supremo dicidiu.
Se a manipulação resulta,milhares de pessoas ficam como penetradas por uma só vontade,são arrastadas e capazes de tudo.Quem quer que possa impor essa vontade única tem nas mãos um dos mais poderosos meios de comunicação directa.A hipnose opera por adormecimento,a submissão das multidões por excitação e inflamação.Toda a gente é ameaçada,principalmente se se persuadir que nada lhe poderá acontecer.Porque,uma vez integrado na multidão,há um único meio de se proteger:afirmar a sua liberdade a todo o instante e opor-se de todas as formas e sem descanso à influência da multidão.
O Medo como meio de manipulação
Os sentimentos de angustia não são menos perigosos do que a agressividade.Quem esteja dominado pela angústia,só por acaso reagirá ajuizadamente.A sua reacção «normal» é a fuga.
A fúria inspirada pelo medo tem vários rostos e não se vê imediatamente o que atrás deles se esconde.É conhecida a fuga para o mutismo,a partida para férias,o refúgio na superstição,na mentira,na doença,no extremismo.
O que é o medo?É aquele sentimento ardente que nos fixa no mesmo local;ficamos «enervados» e ao mesmo tempo incapazes de agir.Imaginamos consequências ameaçadoras que mais acentuam o nosso medo e a transformaçao em angústia.O racional passa para último plano.O homem atormentado pela angústia não é ele mesmo,não acha o repouso do espírito;é empurrado e deixa-se empurrar.É por isso que os manipuladores se dedicam à fabricação do «medo»;incluindo o «pequeno medo» incutido na dona de casa que se arrisca a estragar a roupa,se não usar certa marca de detergente.Alguns psiquiatras mostraram as consequências nefastas dos medos provocados por certas publicidades.O medo é um argumento poderoso das campanhas eleitorais.Na alemanha,uma das causas da catástrofe de 1939-1945 foi o facto de certos partidos políticos procurarem inspirar aos cidadãos o medo da oposição ao partido nazi,com todas as consequências conhecidas.
Estratégias de manipulação em: www.cuidardoser.com.br/estrategias-da-manipulacao.htm
As técnicas de controlo mental do Programa Monarch,as quais afecta directamente 2 milhões de pessoas só nos EUA: http://digilander.libero.it/davidenrico/Illuminatipage.htm
Para mais sobre manipulação ver o post "protocolos ciêntificos" em http://senhoresdomundo.blogspot.com/2005/05/os-protocolos-cintifcos.html
O post "O controlo dos média e a agenda global" em http://novaordemmundial.blogs.sapo.pt